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Os preços do frango congelado e resfriado tiveram alta significativa no último fechamento, com o frango congelado cotado a R$ 7,07 e o frango resfriado a R$ 7,31 por quilo. Essas variações de preços refletem dinâmicas complexas do mercado, onde a demanda e a oferta desempenham papéis cruciais. Este artigo explora as razões por trás dessas flutuações, apresenta dados detalhados das cotações e analisa as perspectivas para os próximos meses.

Alta nos Preços do Frango

A alta nos preços do frango congelado e resfriado tem sido notável nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. Segundo pesquisadores do Cepea/USP, os padrões de demanda para essa mercadoria foram distintos ao longo do último mês, o que pode alterar o valor das cotações, dependendo da localidade.

Essa variação na demanda pode ser atribuída a fatores sazonais, mudanças nos hábitos de consumo e variações na oferta de produtos alternativos. A Grande São Paulo, sendo um dos maiores mercados consumidores, tem um impacto significativo nas cotações nacionais. A maior procura por frango congelado em comparação com o resfriado pode estar ligada a preferências de consumo ou à disponibilidade de armazenamento.

Carcaça Suína e Suíno Vivo: Tendências de Alta

A carcaça suína especial também apresentou uma média de alta, sendo comercializada a R$ 10,75 nos atacados da Grande São Paulo. O quilo do suíno vivo teve a maior alta do dia em Santa Catarina, onde a mercadoria é negociada a R$ 6,70. Outras altas foram registradas no Paraná e no Rio Grande do Sul, com os preços de R$ 7,20 e R$ 6,70, respectivamente.

Os estados do sul do Brasil, conhecidos pela forte produção suína, têm mostrado maiores potenciais para ganhos de preços. Isso se deve a uma combinação de eficiência na produção, qualidade do produto e demanda consistente, tanto no mercado interno quanto nas exportações. A alta no preço do suíno vivo reflete essa robustez do setor e aponta para uma tendência de crescimento nos próximos meses.

Queda na Cotação do Boi Gordo

Por outro lado, a cotação do boi gordo começou a quarta-feira (3) em queda, com o produto sendo negociado a R$ 225,30 no estado de São Paulo. Essa queda pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo uma oferta maior do que a demanda no mercado interno, variações nos custos de produção e mudanças nas exportações de carne bovina.

A queda na cotação do boi gordo é um sinal de alerta para produtores que dependem da estabilidade dos preços para planejar suas atividades. A expectativa é que, com a redução dos preços, haja um ajuste na produção, o que pode levar a uma estabilização ou até mesmo a uma recuperação nos preços a médio prazo.

Análise das Tendências de Mercado

Os dados fornecidos pelo Cepea indicam uma dinâmica de mercado onde as variações de preço são influenciadas por uma combinação de fatores locais e internacionais. A demanda interna, a oferta disponível, os custos de produção e as políticas de exportação/importação são todos elementos que contribuem para essas oscilações.

Perspectivas Futuras

O cenário para os próximos meses aponta para uma continuidade na volatilidade dos preços das carnes no Brasil. Os consumidores podem esperar variações nos preços ao longo do ano, influenciadas por fatores sazonais e econômicos. Para os produtores, a chave será a adaptação às mudanças de mercado e a busca por eficiência na produção para manter a competitividade.

A análise dos preços do frango, suíno e boi gordo revela um mercado em constante movimento, influenciado por múltiplos fatores. As altas no preço do frango congelado e resfriado, assim como do suíno vivo, contrastam com a queda na cotação do boi gordo, destacando a complexidade do setor de carnes no Brasil.

Fique atento às atualizações do mercado de carnes e entenda como essas variações podem impactar a economia e o seu dia a dia. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais e ajude outros a se informarem sobre as tendências do mercado de carnes!

Com informações do Brasil 61 – Foto: divulgação