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Conheça Santa Terezinha de Itaipu

Apresentamos o perfil do Município de Santa Terezinha de Itaipu, oferecendo uma síntese dos principais dados obtidos junto a órgãos oficiais das esferas Federal, Estadual e Municipal, além de empresas estatais e privadas. O objetivo é organizar as informações existentes como instrumento de informação para a sociedade.


– História de Santa Terezinha de Itaipu, escrita pelo autor Adilson Pasini

Localização Geográfica

Santa Terezinha de Itaipu está situada no Extremo-Oeste do Paraná, com as seguintes coordenadas:

  • Latitude (graus): 25º25´00”sul
  • Longitude (graus): 54º25´00” oeste
  • Altitude (metros): 270
    Fonte: IBGE 1994/Instituto Ambiental do Paraná-IAP

Limites

  • Norte: Lago de Itaipu
  • Sul: Parque Nacional do Iguaçu
  • Leste: São Miguel do Iguaçu
  • Oeste: Foz do Iguaçu

Distâncias

O Município encontra-se a aproximadamente das seguintes localidades:

Destino Distância em KM
Foz do Iguaçu 28
Aeroporto de Foz do Iguaçu 35
Toledo 119
Cascavel 133
Maringá 403
Londrina 478
Curitiba 610
Porto de Paranaguá 710
Guaratuba 723
São Paulo 1006

Como chegar em Santa Terezinha de Itaipu

Rodoviário

O acesso a Santa Terezinha de Itaipu é feito a partir de Foz do Iguaçu, pela BR 277, estando a apenas 20 km da fronteira com o Paraguai e a Argentina.

Empresas de Transporte que Atendem o Município

  • Expresso Maringá: Municípios da região Norte do Paraná
  • Expresso Kaiowa: São Paulo e Rio de Janeiro
  • Viação Garcia: Municípios da região Norte do Paraná e São Paulo
  • Catani Sul Transporte: Municípios da região Oeste de Santa Catarina
  • Unesul de Transporte: Municípios da região Oeste de Santa Catarina
  • Pluma: São Paulo (capital e litoral), Rio de Janeiro e Santa Catarina
  • Viação Nova Integração: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará
  • Princesa dos Campos: Municípios do Paraná
  • Viação Catarinense: Curitiba e litoral de Santa Catarina
  • Expresso Medianeira: Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

Táxi

Serviço de táxi disponível na Avenida Adolpho Lollato, s/nº – Centro e na Rua dos Estudantes, 1300 – Centro. Os veículos operam com taxímetro e seguem a tabela de preços estabelecida pela municipalidade. Para mais informações, entre em contato pelo telefone: (45) 9964-7089.

Terminal Rodoviário de Santa Terezinha de Itaipu

Localizado na Rua dos Estudantes, 1300 – Centro, o terminal atende diariamente das 5 às 22 horas. Para informações, ligue para (45) 3541-1298 / 3541-1196.

Hidroviário

O Terminal Turístico Alvorada de Itaipu, na Rodovia Estadual PR 874 (Natalino Espada), a 14 km do centro da cidade, oferece atracadouro para barcos de pequeno e médio porte, além de telefone, sanitários, duchas, lanchonetes e restaurante. Há capacidade para 200 barracas, estacionamento, campos de futebol, vestiários, posto salva-vidas, bosques, churrasqueiras individuais e coletivas, amplo espaço para prática de esportes náuticos, posto policial e médico. O atendimento ocorre das 7 à 0 hora, e os telefones para contato são (45) 3541-0590 (telefone público) e (45) 3541-0590 (Secretaria de Turismo).

Aeroportuário

O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, localizado a 35 km via rodoviária, é o mais próximo da cidade de Santa Terezinha de Itaipu.

Símbolos Oficiais do Município

Brasão
brasaoA Coroa de 5 torres representa nossa condição de Município.

  • O Arado simboliza o trabalho de nossa gente.
  • O Sol, fonte de vida, sem o qual não existiríamos.
  • O Livro com uma pena sobre o mesmo representa o caminho do saber.
  • A Faixa Azul à esquerda representa o Lago formado pela Hidrelétrica de Itaipu.
  • A Faixa Verde à direita representa a Reserva Florestal do Parque Nacional do Iguaçu.
  • Ao centro, uma Faixa Cinza significa o solo fértil de nosso Município.
  • Os Ramos de Soja e Trigo são as principais culturas da região.
  • O Topônimo “Santa Terezinha de Itaipu” com a data de criação, 03/05/82, identifica o Brasão pertencente ao Município.

Bandeira
bandeuraAzul significa o Lago de Itaipu, sendo o principal centro turístico.

  • Verde representa as plantações.
  • Branco simboliza a paz.
  • A Estrela no centro representa um novo Município que brilha, sendo uma nova estrela no Estado do Paraná.
  • O Mapa no centro da estrela representa o Município de Santa Terezinha de Itaipu.
  • A Soja e o Trigo são as principais produções agrícolas do Município.

Hino Municipal

Sob a selva inóspita e agressiva,
Rico solo de humus fecundo
Aguardava a mão laboriosa (bis)
Para ofertar sua dádiva ao mundo.

Então homens de todos os quadrantes,
Do Sul, do Centro e do Norte,
De mãos dadas com os irmãos fronteiriços, (bis)
Aqui encontraram sua sorte.

Unidos num gesto fraterno,
Abençoados pela mão do Senhor,
Recebendo a brisa do lago (bis)
E da floresta, o perfume da flor.

Avante, companheiros, avante
Ocupados em misteres mil
Que Santa Terezinha de Itaipu (bis)
Seja exemplo para todo o Brasil.


– Linha do tempo, escrita pelo autor Adilson Pasini

Fique sabendo mais sobre a história de Santa Terezinha de Itaipu

COLONIZAÇÃO

A história de Santa Terezinha de Itaipu confunde-se com a de muitas outras cidades da região Oeste do Paraná, pela forma de colonização. Durante o ciclo da erva-mate e da madeira, onde hoje se encontra a sede do Município de Santa Terezinha de Itaipu, havia uma mata densa e compacta, rica em madeira de alto valor comercial.

No início do século XX, foram feitas algumas concessões para a exploração da erva-mate, a atual área do município fazia parte destas concessões, as quais posteriormente voltaram a incorporar-se ao Patrimônio da União. A extração da erva-mate tornou-se comercialmente impraticável em função das normas adotadas, fazendo com que toda a região Oeste paranaense fosse interrompida em sua expansão. A maior fonte geradora de renda desta região era a extração da erva-mate, que chegou ao seu final.

Na década de 50, grupos econômicos adquiriram do governo do Paraná glebas de terra na região, com a finalidade de colonização. A Colonizadora Criciúma Ltda., que possuía terras próximas a Foz do Iguaçu, foi um dos grupos que teve maior contribuição para a colonização de Santa Terezinha de Itaipu. Os investidores conseguiam comprar terras a preço muito baixo na região, com o compromisso de transformar as partes de terra devolutas em núcleos habitacionais. As áreas de terra correspondentes ao que é hoje o município de Santa Terezinha de Itaipu estavam divididas em lotes de quarenta alqueires cada um. O pagamento era feito de uma pequena entrada tendo o restante do saldo parcelado.

Nesta época foram erguidas as primeiras construções no povoado. O escritório da colonizadora era improvisado em cima de um caminhão, onde se efetuavam as negociações de terra. Em 1952 foi montado o primeiro acampamento da colonizadora, uma casa de madeira coberta por sapé, ara acomodar pioneiros e funcionários da empresa. Neste mesmo ano também foi construído o Hotel São Pedro, visando os compradores que viriam conhecer a região. No ano seguinte, a colonizadora instalou uma serraria e posteriormente uma olaria, iniciando assim o ciclo da madeira em escala industrial.

Iniciou-se então o êxodo de famílias de Santa Catarina em busca de terras para o cultivo de suas lavouras. Estas famílias almejavam transformar a região Oeste, ainda coberta pela mata virgem, em cafezais, a exemplo da região Norte do estado. Segundo os corretores da época, seria realizado um tipo de plantação e cultivo de café chamado “sombreado”, uma nova espécie que havia sido inventada para facilitar nas transações de terra. Um dos argumentos usados nas negociações era que o tipo de solo seria semelhante ao do Norte do Paraná e o clima favorável a este tipo de plantio. Havia, porém a necessidade da derrubada das matas. A madeira garantiria o investimento aplicado nos cafezais. Isto de fato aconteceu, mas a plantação do café sombreado não obteve sucesso em virtude do clima da região. Em julho de 1953 caiu sobre a região uma geada muito forte, a qual destruiu os cafezais e o sonho dos colonos que haviam investido no plantio do café sombreado. Mas a terra era fértil e constatou-se a viabilidade do cultivo de outras culturas como milho, feijão, hortelã e, posteriormente, soja.

Santa Terezinha progrediu significativamente no ano de 1953. A movimentação comercial começava a crescer, com alguns estabelecimentos no ramo de secos e molhados e de materiais de construção, que atendiam as necessidades mais urgentes da pequena vila. Com a abertura da Rodovia BR-35, hoje BR-277, que ligava Cascavel à Foz do Iguaçu, começavam a circular os primeiros veículos, inclusive o automóvel da Colonizadora Criciúma, que trazia os compradores da companhia.

Em 1955 foi construída a primeira casa de alvenaria, o primeiro posto de gasolina e a primeira igreja católica da comunidade, batizada em homenagem à Santa Teresinha. Quatro anos mais tarde, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu decretou a criação do Distrito Administrativo de Santa Terezinha, com a delimitação da planta colonizadora. A Lei nº. 230, da criação do distrito, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná nº. 212, de 19 de novembro de 1959, página 10.

Em 1959, José Miliolli foi nomeado primeiro subprefeito de Santa Terezinha ficando até 1961, ano que Olívio Buzanello foi nomeado permanecendo até 1964. Ataíde Frasson ocupou interinamente a função em 1964, quando Olívio Buzanello desincompatibilizou-se, para concorrer à Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu. Na sequência o Sr. Domingos Zanette permaneceu sob o comando no período de 1965 a 1975; e, novamente de 1975 a 1982, Olívio Buzanello voltou a comandar o até então, distrito. Ainda em 1982 o Sr

. Dorival Gonguiller assumiu o cargo interinamente no ato de descompatibilização de Buzanello para concorrer à Câmara do novo município de Santa Terezinha de Itaipu, recém emancipado.

EMANCIPAÇÃO

Em meados de 1981, a população do distrito era de 11.137 habitantes, sendo 7.792 da área urbana e 3.745 da área rural. Santa Terezinha possuía vida própria e condições territoriais para se tornar um município. Nesta época foram criadas comissões, com o objetivo de recolher assinaturas e levantar a documentação necessária para dar início ao processo de emancipação. Com a parte burocrática já resolvida, o número oficial de habitantes e de residências, a arrecadação suficiente para independência econômica, o número de eleitores e o mapa oficial do distrito, a comissão pró-emancipação e uma comitiva popular foram a Curitiba entregar o projeto ao governador do estado Ney Braga. Santa Terezinha era na época o maior distrito do Brasil, tanto em população como em arrecadação. Em 20 de dezembro de 1981 foi realizada uma consulta plebiscitária para a emancipação do Distrito Judiciário de Santa Terezinha, tendo como resultado 95% de votos favoráveis. Em 03 de maio de 1982 foi sancionado pelo governador Ney Braga a Lei nº. 7.572, a qual criava o Município de Santa Terezinha.

O projeto de emancipação obteve êxito, pois Santa Terezinha possuía todos os requisitos para se tornar independente, tanto por sua localização, condições geográficas, políticas e demográficas. O novo município abrange as seguintes vilas: Vila Vitorassi, Aparecidinha, São José, Bergamasco, São João do Canavial, Três Fazendas, Dois Lapachos, Apepu Grande e Barro Branco.

A Santa Terezinha acrescida de “Itaipu” – O nome do município foi alterado para Santa Terezinha de Itaipu, pois já existiam na Bahia e no Ceará outros dois municípios com o nome de Santa Terezinha. Foi acrescida “Itaipu” devido à construção da barragem no Rio Paraná, no município de Foz do Iguaçu, a Itaipu Binacional.

Com a elevação de distrito a município, Santa Terezinha teve suas primeiras eleições municipais em 1982, assumindo o cargo de primeiro prefeito municipal a senhora Lenir dos Reis Spada.

FUNDAÇÃO

Fundado em 03 de maio de 1982, conforme Lei Estadual nº. 7.572, pelo desmembramento de Foz do Iguaçu, do qual era distrito.

ETNIA

A colonização do município deu-se através de migrações provenientes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Norte do Paraná. Posteriormente, instalou-se também na sede do município população remanescente da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, de origem nordestina e mineira. O meio rural é composto basicamente por descendentes de italianos e alemães. Em menor escala, encontramos também descendentes de poloneses, ucranianos, portugueses e negros.


– História das ruas de Santa Terezinha de Itaipu, escrita pelo autor Adilson Pasini

COMISSÃO DELIBERATIVA DAS RUAS DE SANTA TEREZINHA DE ITAIPU

A Comissão Deliberativa responsável por indicar os nomes das principais ruas do centro de Santa Terezinha de Itaipu era composta pelos Senhores: Áureo Eyng, Domingos Zanette, Fernandes Carlessi, Humberto Soletti, José Millioli, Julio Arenhart, Líbero Pasini (representado pelo seu filho Adilson Pasini), Olívio Buzanello e Santos Manente.

NOME DA RUA QUEM DEU O NOME DA RUA
Ipê Fernandes Carlessi
Rua Cabo Alifalis Freitas Domingos Zanette
Rua Renato Montemezzo Humberto Soletti
Avenida 1º de maio (*) Irio Manganelli
Rua João XXIII Adilson Pasini
Rua do Magistério Aureo Eyng
Avenida das Nações Olivio Buzanello
Rua dos Expedicionários Adilson Pasini
Rua Venâncio Smania Humberto Soletti
Rua dos Bandeirantes Adilson Pasini
Rua do Criciúma Olivio Buzanello
Rua Ângelo Pedro Dotto Domingos Zanette
Rua Adolpho Lollato Julio Arenhart
Rua Leonízio Magagnin José Millioli
Rua Miguel Smack José Millioli
Rua dos Estudantes Áureo Eyng
Rua das Comunicações Olivio Buzanello
Rua Padre Bernardo Santos Manente
Avenida dos Estados Julio Arenhart
Rua Alexandre Venson Domingos Zanette
Rua Manoel Moreira Pena Áureo Eyng
Rua Martin D”Estefani Domingos Zanette
Rua Natal Manente Santos Manente
Rua Mario Mariot Áureo Eyng
Rua Afonso Bendo Olivio Buzanello

() *Avenida 1º de maio: Em 1973, a rua já existia e recebeu o nome de Irio Manganelli, que chegou a Santa Terezinha de Itaipu em 1952. Ele escolheu este nome devido à abertura da primeira picada da Colonizadora Criciúma Ltda em 1º de maio de 1952.

OBSERVAÇÕES:

  1. Outras ruas do centro só tiveram seus nomes definidos após a emancipação política em 1982.
  2. Os bairros e a cidade industrial não existiam naquela época.
  3. A reunião ocorreu em 1973, presidida pelo Sr. Domingos Zanette e secretariada pelo professor Áureo Eyng, na sede da subprefeitura, hoje Câmara Municipal.

BREVE HISTÓRICO DOS NOMES DAS PRINCIPAIS RUAS DE SANTA TEREZINHA DE ITAIPU

  • Adilson Pesini: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1957. Atualmente é professor e auditor da Unioeste, contador e funcionário aposentado do Banco do Brasil, residindo em Foz do Iguaçu.
  • Áureo Eyng: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1958, tendo sido professor, diretor, inspetor e fundador de escolas e ginásios. Foi secretário da comissão pró-emancipação de Santa Terezinha.
  • Domingos Zanetti: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1961, tendo sido subprefeito do distrito de 1965 a 1975.
  • Fernandes Carlessi: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1954, sendo sócio da primeira indústria de bebidas da cidade, guaraná “Bidu”.
  • Humberto Soletti: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1952, sendo empresário do transporte de ônibus e dono do Hotel São Pedro, o primeiro hotel da cidade.
  • Irio Manganelli: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1952 e deu o nome à Rua 1º de maio.
  • José Miliolli: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1953, sendo subprefeito de 1959 a 1961 e sócio do primeiro escritório contábil da cidade.
  • Julio Arenhart: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1950, sendo motorista de táxi, comerciante de leite e proprietário do Centro Comercial Luiz Bruno Arenhart.
  • Olivio Buzanello: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1959, sendo subprefeito e vereador.
  • Santos Manente: Chegou em Santa Terezinha de Itaipu em 1958, sendo o primeiro alfaiate da cidade e dono do primeiro cinema.

* Páginas em construção

Bosque dos Pioneiros

Praça Silvino Dal Bo

Rodoviária de Santa Terezinha de Itaipu

Parque Ecológico Domingos Zanette

Igreja Matriz de Santa Terezinha de Itaipu

Estádio Edvar Sávio

Ginásio de Esportes Natalino Spada

Ginásio de Esportes Liberalino Benedet

Ginásio de Esportes Edy Roni Nandi

Ginásio de Esportes Hugo Phul

CIAMI

Parque das Flores

Centro de Eventos

Prainha

Igreja Matriz

Cancha de Bocha

Página elaborada usando como fonte informações disponíveis no site do município e o livro de Adilson Pasini.