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O que plantar em novembro de 2025 no Brasil: guia urgente

    O que plantar em novembro de 2025 no Brasil: guia urgente

    • Novembro marca a transição para o verão no Brasil, com chuvas mais frequentes no Centro Oeste, Sudeste e parte do Sul, e início das precipitações em áreas do Nordeste e do Norte.
    • Priorize culturas de primavera e verão: milho, feijão, soja, abóbora, abobrinha, pepino, melancia, quiabo, pimentas, tomate tutorado, alface resistente ao calor, rúcula, cebolinha, coentro, manjericão.
    • Ajuste por região e microclima. Consulte o ZARC municipal e previsão de 7 a 15 dias antes de semear.
    • Use cobertura de solo, sombrites de 30 a 50 por cento e irrigação estratégica para reduzir perdas e turbinar a produtividade.

    O calendário agrícola vira a página e a pergunta que domina o campo e as hortas urbanas é direta: o que plantar em novembro de 2025 no Brasil. Com o avanço da estação chuvosa em boa parte do país, as janelas de plantio se abrem para culturas estratégicas de primavera e verão. Nossa reportagem compilou orientações por região, cruzou recomendações técnicas de manejo, reuniu práticas que vêm ganhando adoção entre produtores e adicionou checklists práticos para orientar quem planta em áreas grandes e quem cultiva vasos e canteiros.

    O ponto de partida é combinar três decisões de base: escolher o que plantar de acordo com o seu microclima, ajustar o manejo ao regime de chuvas e proteger o solo para atravessar picos de calor com estabilidade. Em novembro, isso significa apostar em variedades adaptadas às temperaturas elevadas e manejar água e nutrientes com precisão.

    A seguir, um guia apoiado em boas práticas, com listas por região, cronogramas semanais e dicas de manejo para evitar erros comuns e capturar os melhores resultados.

    Panorama climático de novembro e impacto no plantio

    • Temperatura e radiação: o aumento de horas de sol acelera o crescimento vegetativo. Em hortaliças de folhas, use sombrites de 30 a 50 por cento nas horas críticas do dia para reduzir estresse hídrico e evitar pendoamento.
    • Chuvas: o retorno das chuvas no Centro Sul e o avanço das precipitações no Norte e Nordeste melhoram a emergência e a disponibilidade de água no solo. O risco é o excesso de umidade que favorece doenças fúngicas e bacterianas. Invista em cobertura morta e espaçamentos que facilitem a ventilação.
    • Ventos e tempestades: eventos de granizo e vendavais são mais frequentes no Sul e em áreas de altitude. Proteja culturas sensíveis com estacas, tutores e condução firme.
    • Planejamento meteorológico: acompanhe boletins locais de 7 e 15 dias e utilize o ZARC, Zoneamento Agrícola de Risco Climático, para confirmar janelas seguras por município e cultivar. Em novembro, prazos de semeadura de soja e milho variam por estado e podem ter data limite. Respeite para reduzir risco de perdas.

    O que plantar em novembro de 2025 por região

    Sul

    • Grãos e fibras
      • Soja: última janela em muitas áreas, especialmente no norte do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina e Paraná. Use sementes tratadas e observe escalonamento de cultivares para reduzir risco de estiagem em enchimento de grãos.
      • Milho verão: viável em boa parte da região em novembro, especialmente em áreas com boa umidade e solo aquecido.
      • Feijão: variedades preto e carioca com ciclos entre 70 e 90 dias; atenção a bacterioses com chuvas persistentes.
    • Hortaliças e frutos
      • Tomate tutorado, pimentão, berinjela, jiló, quiabo, abobrinha, abóbora, pepino e melancia. Tomate e pimentão pedem condução vertical para ventilação e redução de doenças.
      • Folhosas adaptadas ao calor: alface lisa e crespa com tolerância a altas temperaturas, rúcula, cebolinha, coentro, salsinha.
    • Perenes e frutíferas
      • Mudas de maracujá, morangueiro de dia neutro em áreas de altitude mais amena, citros e pequenas fruteiras de quintal.

    Sudeste

    • Grãos
      • Soja: semeadura ainda presente em áreas mais tardias, seguindo ZARC.
      • Milho verão e feijão primeira safra: bons resultados em solos bem drenados; escalone semeadura em 2 ou 3 datas para diluir risco.
    • Hortaliças e frutos
      • Abóbora, abobrinha, pepino, melancia e melão em solos com boa drenagem.
      • Tomate, pimentão e pimentas com manejo preventivo de doenças fúngicas.
      • Folhosas de ciclo curto com sombreamento parcial: alface americana e mimosa resistentes, rúcula, almeirão, chicória, couve, manjericão.
    • Perenes
      • Maracujá, mamão e mudas de bananeira em regiões quentes; ajuste o plantio ao regime de chuvas para facilitar pegamento.

    Centro Oeste

    • Grãos
      • Soja: em muitas áreas, novembro marca a reta final de semeadura. Atenção ao escalonamento e ao controle de plantas daninhas na pré e pós emergência.
      • Milho verão em áreas irrigadas ou com bom armazenamento de água no solo. Muitos produtores focam na soja e deixam milho para a segunda safra, mas hortas familiares podem semear milho doce ou milho verde para consumo.
      • Feijão caupi e feijão comum em áreas com irrigação complementar.
    • Hortaliças e frutos
      • Culturas rústicas e adaptadas ao calor: quiabo, maxixe, abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino, pimentas e tomate resistente.
      • Folhosas sob telas de sombreamento: alface, rúcula e coentro com manejo intensivo de irrigação.
    • Perenes
      • Mandioca, maracujá, mamão e mudas de frutíferas do cerrado com cuidado ao encharcamento.

    Nordeste semiárido

    • O segredo é sincronizar semeadura com a chegada das primeiras chuvas.
    • Grãos e forrageiras
      • Milho adaptado ao semiárido, feijão caupi, sorgo granífero e forrageiro.
    • Hortaliças
      • Coentro, cebolinha, alface crespa sob meia sombra, rúcula e tomate cereja em condução protegida.
      • Melancia e melão em áreas com boa drenagem; ampliar cobertura do solo e evitar semear em solos com crosta superficial.
    • Perenes
      • Mandioca e palma forrageira para segurança alimentar animal; maracujá e mamão com irrigação por gotejamento em regime restrito.

    Nordeste litorâneo e Zona da Mata

    • Regime de umidade permite plantio de hortaliças de verão: tomate, pimentão, berinjela, abobrinha, pepino, quiabo, coentro e cebolinha.
    • Melancia e melão em solos arenosos com drenagem rápida.
    • Maracujá, mamão e banana com atenção a ventos fortes e escoras em mudas jovens.

    Norte e Amazônia

    • Chuvas intensas pedem foco em drenagem e proteção do solo.
    • Hortaliças e frutos
      • Quiabo, maxixe, pimentas, pepino, abóbora e melancia em glebas mais altas e bem drenadas.
      • Folhosas com sombreamento e irrigação controlada para evitar murcha e doenças.
    • Perenes e nativas
      • Mandioca, maracujá, cacau em áreas tradicionais e mudas de fruteiras amazônicas em sistemas agroflorestais.
    • Manejo
      • Eleve canteiros, use mulching pesado e faça rotação entre gramíneas e leguminosas para sanidade do solo.

    Horta urbana e periurbana em novembro

    • Em apartamentos e quintais
      • Vasos profundos para tomate cereja, pimentas, berinjela pequena e quiabo anão.
      • Caixas e floreiras para alface resistente ao calor, rúcula e coentro.
      • Ervas aromáticas que amam calor: manjericão, orégano, alecrim, hortelã em meia sombra.
    • Dicas rápidas
      • Substrato leve e fértil com 30 a 40 por cento de composto orgânico, 30 a 40 por cento de terra vegetal e 20 a 30 por cento de areia grossa ou perlita para drenagem.
      • Irrigação de manhã cedo e, nos dias de muito calor, reforço no fim da tarde.
      • Sombreamento com telas 30 a 50 por cento entre 10h e 16h.
      • Mulching com palha, capim seco ou casca de árvores para reduzir evaporação e manter temperatura do solo mais estável.

    Culturas em destaque para novembro

    Grãos e leguminosas

    • Milho verão: rápido estabelecimento com solo aquecido; use isca e barreiras para controle de lagartas no início e semeie em condições de boa umidade.
    • Feijão: escolha variedades resistentes a doenças e ajuste adubação de base com fósforo e potássio.
    • Soja: em áreas com janela vigente, foque no tratamento de sementes, qualidade de semeadura e controle de ervas.

    Hortaliças de ciclo curto a médio

    • Abobrinha e pepino: germinação veloz em solo quente; colheita entre 45 e 60 dias.
    • Abóbora: vigorosa, tolera calor e responde bem a solo rico em matéria orgânica; colheita em 90 a 120 dias.
    • Melancia e melão: exigem sol pleno e boa drenagem; polinização por abelhas aumentará o pegamento de frutos.
    • Tomate e pimentão: condução vertical, podas leves e adubação potássica na fase reprodutiva.
    • Quiabo: rústico e produtivo no calor; colheita em 60 a 75 dias.
    • Folhosas: alface de verão, rúcula, chicória e couve sob sombreamento parcial para evitar estresse e pendoamento.
    • Aromáticas: manjericão e cebolinha são excelentes escolhas para o calor e exigem irrigação regular.

    Frutíferas e perenes

    • Maracujá: plantio de mudas com preparo de berços bem adubados e tutoramento inicial.
    • Mamão: pegamento favorecido por calor e umidade; atenção a drenagem.
    • Mandioca: estacas sadias e solo solto garantem enraizamento.

    Tabela rápida de espaçamentos e ciclo estimado

    Cultura Espaçamento médio Dias até começar a colher Observações de novembro
    Alface verão 0,30 m x 0,30 m 45 a 60 Use meia sombra
    Rúcula 0,20 m entre linhas 30 a 40 Semeadura a lanço possível
    Coentro 0,20 a 0,30 m entre linhas 30 a 40 Direto no canteiro
    Cebolinha 0,25 m x 0,25 m 60 a 90 Retire perfilhos
    Tomate tutorado 1,00 m x 0,50 m 90 a 110 Condução e amarração
    Pimentão 0,80 m x 0,40 m 90 a 120 Prevenção a doenças
    Pepino 1,50 m x 0,50 m 45 a 60 Tutor e colhe escalonada
    Abobrinha 1,00 m x 1,00 m 45 a 55 Colha jovem
    Abóbora 3,00 m x 2,00 m 90 a 120 Precisa de espaço
    Melancia 3,00 m x 1,50 m 80 a 100 Drenagem é chave
    Quiabo 1,00 m x 0,50 m 60 a 75 Colhe frequente
    Feijão 0,45 m x 0,10 m 70 a 90 Use inoculante
    Milho 0,80 m x 0,20 m 100 a 130 Semeie com solo úmido
    Soja 0,45 m x 0,05 m 100 a 120 Respeite o ZARC

    Observações: adapte espaçamentos à cultivar e ao sistema de condução. Em locais com chuvas intensas, aumente leve a distância entre linhas para ventilação e manejo de maquinário.

    Solo, nutrição e manejo de água

    • Preparo do solo
      • Corrija acidez para deixar pH entre 5,5 e 6,5 nas hortaliças. Em solos muito arenosos, aumente a matéria orgânica.
      • Incorpore composto bem curtido e fosfatos na linha de plantio, evitando contato direto com sementes sensíveis.
    • Adubação de base e cobertura
      • Para hortaliças de fruto como tomate e pimentão, dê foco a fósforo na base e potássio na fase de enchimento.
      • Em folhosas, nitrogênio em coberturas leves e frequentes intensifica vigor e coloração, sempre com irrigação após a aplicação.
    • Irrigação inteligente
      • Prefira gotejamento ou microaspersão para reduzir perdas e doenças.
      • Em semanas com chuva intermitente, ajuste o turno de rega para evitar encharcamento.
    • Cobertura do solo
      • Palhada de 5 a 10 cm reduz evaporação, estabiliza temperatura e minimiza respingos que disseminam patógenos.
    • Sombreamento e ventilação
      • Utilize sombrites entre 30 e 50 por cento em períodos mais quentes do dia sobre canteiros de folhosas.
      • Planeje a orientação dos canteiros para favorecer circulação de ar.

    Pragas e doenças típicas de novembro e prevenção

    • Lagartas em milho e hortaliças de fruto
      • Instale armadilhas com feromônio e avalie dano inicial. Controle precoce é mais eficiente.
    • Percevejos e tripes em soja, pimentão e cebola
      • Monitoramento com placas adesivas e inspeção duas a três vezes por semana.
    • Doenças fúngicas e bacterianas
      • Míldio e oídio em cucurbitáceas após sequência de dias úmidos.
      • Mancha bacteriana em tomate e pimentão.
      • Ferrugens em feijão e soja conforme avanço da estação.
    • Estratégias de manejo
      • Rotação de culturas, espaçamento que permita ventilação, cobertura do solo e irrigação por gotejamento.
      • Bioinsumos e caldas registradas, como bacillus e extratos vegetais, incorporados preventivamente.
      • Remoção de folhas doentes e descartes fora da área de cultivo para quebrar ciclos.

    Consórcios e rotação em novembro

    • Milho com feijão nas bordas para diversidade e melhor uso de espaço.
    • Abóbora como cobertura viva entre linhas de milho em pequenas áreas.
    • Tomate com manjericão e tagetes para atração de polinizadores e possível efeito alelopático contra pragas.
    • Rotação simples
      • Onde houve solanáceas, plante leguminosas ou gramíneas para reduzir pressão de doenças de solo.
      • Evite repetir tomate ou pimentão em sequência.

    Cronograma do mês: semana a semana

    • Semana 1
      • Checar previsão de 7 a 15 dias, preparar canteiros, corrigir pH e incorporar composto.
      • Semeaduras diretas de abobrinha, pepino, milho doce, feijão, quiabo, coentro e rúcula.
    • Semana 2
      • Transplantar mudas de tomate, pimentão e berinjela, reforçar estacas e condução.
      • Implementar sombreamento e instalar irrigação de gotejamento.
    • Semana 3
      • Primeira adubação de cobertura em folhosas e cucurbitáceas.
      • Inspeção de pragas com lupa de campo e colocação de armadilhas adesivas.
    • Semana 4
      • Desbaste onde necessário, amarrio dos primeiros cachos de tomate, condução de ramos.
      • Capina leve e reposição de palhada.
      • Avaliação do stand de plantas e replantio de falhas em culturas de ciclo curto.

    Mercados e janelas de oportunidade

    • Folhosas sob calor tendem a ter maior perda no campo, o que pode inflar preços locais. Produção estável e de qualidade abre chance de venda direta com melhor margem.
    • Tomate e pimentão podem oscilar bastante com chuvas intensas; escalonar plantio ajuda a capturar semanas de preços melhores.
    • Melancia e abóbora, quando bem manejadas, têm demanda forte em festas de fim de ano e início das férias, especialmente em regiões turísticas.

    Erros comuns em novembro e como evitar

    • Semeadura em solo encharcado que compacta a superfície e compromete emergência. Espere a drenagem e faça leve escarificação.
    • Falta de sombreamento em folhosas, levando ao pendoamento precoce. Instale sombrites e capriche no turno de irrigação.
    • Espaçamento apertado em culturas de fruto que eleva pressão de doenças. Dê ventilação.
    • Ignorar o ZARC e as datas limite regionais para grãos. Verifique a aptidão por município.
    • Adubação sem análise de solo. Sempre que possível, baseie a dose numa análise recente e ajuste com fontes orgânicas e minerais.

    Lista de compras essencial para novembro

    • Sementes e mudas
      • Tomate de verão, pimentão resistente, abobrinha, pepino, abóbora, melancia, quiabo, feijão, milho, alface de verão, rúcula, coentro, cebolinha, manjericão.
    • Insumos
      • Composto orgânico, cobertura morta, calcário, fontes de fósforo e potássio conforme análise.
      • Bioinsumos para prevenção, armadilhas adesivas, feromônios específicos, estacas e fitilhos.
    • Irrigação e proteção
      • Mangueiras de gotejamento, temporizador simples, sombrites 30 a 50 por cento, telas anti insetos para viveiro de mudas.

    Guia por microclima

    • Altitude acima de 800 metros
      • Temperaturas mais amenas favorecem folhosas. Tomate e pimentão têm menor pressão de calor, mas podem enfrentar neblina e doenças fúngicas.
    • Baixadas e vales úmidos
      • Redobre ventilação e escolha cultivares resistentes a doenças.
    • Litoral e áreas com brisa
      • Aproveite a ventilação natural para reduzir doenças, mas proteja mudas de ventos fortes.
    • Perímetro urbano
      • Ilhas de calor pedem irrigação mais frequente. Use vasos maiores para estabilizar temperatura do substrato.

    Checagem rápida antes de plantar

    • Confirmou calendário local e ZARC para grãos e culturas comerciais
    • Avaliou previsão de 7 a 15 dias
    • Preparou solo com correção e matéria orgânica
    • Planejou sombreamento e irrigação
    • Tem plano de monitoramento de pragas e doenças
    • Organizou escalonamento de semeaduras para colheita contínua

    Mini guia por categoria

    • Colheita rápida, 30 a 45 dias
      • Rúcula, coentro, alface baby, rabanete em áreas mais amenas ou sob meia sombra, microverdes.
    • Médio prazo, 45 a 75 dias
      • Abobrinha, pepino, quiabo, folhosas padrão.
    • Ciclo longo, 80 a 120 dias
      • Tomate, pimentão, berinjela, melancia, melão, abóbora.
    • Perenes e semiperenes
      • Mandioca, maracujá, mamão, banana em regiões aptas.

    Perguntas frequentes

    Onde chove muito em novembro posso plantar tomate a campo aberto

    Pode, mas com manejo mais rigoroso. Utilize condução vertical, espaçamento que favoreça ventilação, cobertura do solo para reduzir respingos e manejo preventivo de doenças com caldas e bioinsumos registrados. Se houver estrutura, estufas abertas nas laterais aumentam estabilidade.

    É tarde para plantar soja em novembro de 2025

    Depende do município e do ZARC. Em muitas áreas do Centro Sul, novembro ainda está dentro da janela, mas há prazos limite por estado. Consulte o zoneamento municipal e não ultrapasse as datas para evitar alto risco climático e problemas fitossanitários.

    Em horta pequena o que dá resultado rápido em novembro

    Rúcula, coentro, alface baby, cebolinha, abobrinha e pepino. Use sombreamento parcial e irrigação diária. Para colheita contínua, faça semeaduras semanais em pequenas quantidades.

    Posso plantar melancia no Nordeste em novembro

    Sim, especialmente no litoral e em áreas que iniciam o período chuvoso. Prefira solos arenosos com boa drenagem, faça cobertura do solo e garanta polinizadores. Em semiárido, use gotejamento.

    Folhosas não resistem ao calor. O que fazer

    Escolha cultivares de verão, use sombrites de 30 a 50 por cento, irrigue nas horas certas e aumente potássio para fortalecer tecidos. Colha no ponto jovem para qualidade superior.

    Como reduzir pragas sem químicos em novembro

    Faça rotação de culturas, armadilhas adesivas, mantenha a lavoura limpa nas entrelinhas, use bioinsumos como bacillus e extratos botânicos registrados, além de incentivar polinizadores e inimigos naturais com flores de bordadura.

    Abóbora e abobrinha ocupam muito espaço. Existe alternativa

    Use condução em espaldeira para abóbora de frutos menores e escolha cultivares compactas de abobrinha. Em áreas reduzidas, pepino e quiabo também entregam boa produtividade com tutoramento.

    Preciso mudar doses de adubação em novembro

    Com calor e chuvas, a lixiviação aumenta. Fracione a adubação de cobertura em mais aplicações, sempre seguida de irrigação leve. Priorize matéria orgânica e monitore sinais de deficiência nas folhas.

    Em vasos qual o tamanho mínimo para tomates e pimentas

    Para tomate cereja, vasos de 20 a 30 litros com tutores robustos. Para pimentas, vasos de 10 a 20 litros. Substrato leve, drenagem eficiente e adubação quinzenal em doses baixas ajudam a estabilizar a produção.

    Quanto de sombra usar em folhosas no pico do calor

    Entre 30 e 50 por cento, ajustando à sensação térmica local. Em locais muito quentes, uma tela de 50 por cento na hora do meio dia reduz o pendoamento e melhora a qualidade.

    Conclusão

    Novembro de 2025 abre uma janela valiosa para quem quer plantar com inteligência no Brasil. Com planejamento simples e técnicas corretas, é possível combinar produtividade, qualidade e resiliência. O coração da estratégia está em três frentes: escolher cultivares adaptadas ao calor e à sua região, dominar irrigação e sombreamento e manter o solo coberto e nutrido. Em grãos, respeitar o ZARC e as datas limite protege o investimento. Em hortas, escalonar semeaduras e proteger o microclima garante colheitas semanais e frescor à mesa.

    Seja no sítio, na periferia ou na varanda, novembro recompensa quem age com método. Siga o cronograma por semanas, ajuste pelas previsões locais e mantenha o manejo preventivo. A estação está do seu lado. 🌱

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