DJ Taty Aguiar revela segredos da música eletrônica brasileira em novo livro! 🎵📚
Há seis anos, desde que fundou o ELab Instituto, a DJ Taty Aguiar segue uma rotina intensa dividindo seu tempo como CEO de uma das maiores escolas de música eletrônica do país e liderando as pistas de dança, que ela não abandona. Contudo, a artista que já foi considerada a melhor DJ do Brasil pela revista DJ Sound tem atendido apenas a convites de eventos muito especiais. Há alguns meses, um novo projeto precisou encontrar espaço em seu dia a dia, o seu primeiro livro que investiga a presença de elementos sonoros tradicionais de culturas brasileiras, das originárias às contemporâneas, no som das pistas de dança.
“A música eletrônica sempre foi uma manifestação artística que sofre preconceito, até mesmo por quem curte o som em festas e casas noturnas. Sempre assumi como propósito apresentar a cena como ambiente de criação e expressão de arte e cultura, seja em meu trabalho como DJ ou no ELab, onde além da educação promovemos diversos eventos que valorizam o setor e seus profissionais. E, agora, com meu primeiro livro, quero mostrar como o digital se conecta com nossa ancestralidade sonora”, conta a DJ e empresária graduada em Relações Públicas e pós-graduada em Jornalismo Cultural, ambos pela FAAP, especialista em Gestão Cultural pela PUC-SP e tem o título de MBA Executivo em Gestão de Projetos pela Ibmec.
Ao lado de seu longo histórico acadêmico em busca de conquistar o respeito ao seu trabalho como uma fomentadora de arte e cultura pela música eletrônica, Taty também tem uma carreira recheada de grandes momentos. Após figurar no topo do ranking da DJ Sound, foi produtora de seu próprio festival, foi integrante do projeto de live PA “Remash Me” que esteve entre os pioneiros de levar o estilo e a técnica open format ao mainstream chegando a tocar em Cannes. Foi embaixadora do “Beat & Beauty” do Yahoo na busca pelas melhores artistas mulheres da cena e, mais recentemente, foi vista em eventos de luxo como da Alfaiataria Paramount do Shopping Cidade Jardim, em ativação do Topo Chico (da Coca-Cola), em Miami, e já recebeu até um reconhecimento da Câmara Municipal de São Paulo na homenagem “Mulheres Inspiradoras” incentivada pela Associação dos DJs de São Paulo e do Brasil.
O seu livro, ainda sem título definido, está programado para ser lançado no primeiro trimestre de 2025. Ele explora os diversos caminhos pelos quais a música eletrônica participa do processo de transformação da identidade cultural brasileira, ao mesmo tempo em que se expande em uma perspectiva global, que transcende fronteiras culturais e sociais, unindo pessoas e povos de origens diversas em um vasto universo eletrônico.
Taty mergulhou nesse intricado mundo sonoro, encontrando uma conexão até mesmo com a música de cura e a transcendência, uma vez que a imersão em um ambiente intenso, repetitivo e técnico se assemelha, por exemplo, ao das comunidades xamânicas. Para ela, portanto, a figura do DJ é a de um xamã no comando da pista.
“A música eletrônica ainda enfrenta um grande estigma, frequentemente associada por muitos ao consumo de substâncias e festas desenfreadas. No entanto, este universo é vasto e muitas vezes desconhecido pelas pessoas, que acabam por limitá-lo a estereótipos simplistas. Para mim, a música eletrônica, em todas as suas formas, possui, além de tudo, o potencial de ser uma ferramenta de cura e expansão da consciência. E a figura do DJ é de total relevância nesse processo”, destaca.
Um polo de música, cultura e outras artes urbanas
Localizada na região central da Rua Augusta, o espaço do ELab Instituto tem se tornado um polo de música, cultura e outras artes urbanas, o ELab Instituto da DJ e empresária Taty Aguiar é uma escola que forma DJs profissionais e produtores de música eletrônica. Sua estrutura ousada e tecnologia de ponta constantemente renovada tem atraído cada vez mais a atenção de alunos por seus cursos ou profissionais para locar suas salas para praticar suas gigs.
“Quando criei esse espaço, minha ideia era oferecer um laboratório onde artistas pudessem vivenciar o som como matéria-prima da experiência em qualquer manifestação cultural. Seja deixando as pessoas mais felizes em uma festa ou compondo a mensagem em exposições, produções audiovisuais, na moda, na arte urbana e em qualquer lugar que a música pudesse ser esse elemento de conexão dos artistas com seu público, até mesmo resgatando nossa ancestralidade sonora”, conta Taty.
Como uma verdadeira agitadora cultural incansável, Taty tem plano audaciosos para o ELab com projetos proprietários de disseminação dessa cultura em eventos como “ELab Experience” e “DJ Week”. Para o futuro, prepara um selo próprio, o “ELab Music Label”. Seu passo mais recente foi uma parceria da escola com a Entourage, uma agência de representação de artistas e grandes eventos da música eletrônica, como a “Só Track Boa”, levando para os estúdios de última geração da Rua Augusta seu elenco de grandes astros e estrelas.
Com informações da Assessoria – Foto: Richard Freitas