🚀 Recorde em Vista! Produção de Carne Suína e Frango Pode Bater Recordes em 2025 🥩🐔
A produção de carne suína e de frango está projetada para alcançar novos recordes em 2025, impulsionada por uma demanda internacional robusta e um mercado interno favorável. A projeção para a carne suína é de 5,45 milhões de toneladas, enquanto a carne de frango deve atingir 15,51 milhões de toneladas.
Essas estimativas foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025, realizado nesta terça-feira (17). A previsão de crescimento contribuirá para manter a produção das três principais proteínas animais – frango, suíno e bovino – em torno de 30,75 milhões de toneladas, mantendo-se estável em comparação com as estimativas para este ano.
Para 2025, a produção de frango permitirá um aumento de 1,9% nas exportações, que podem alcançar 5,2 milhões de toneladas. Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, destaca que “o Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que é uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional.”
A competitividade do produto brasileiro, combinada com um cenário cambial favorável, está influenciando o aumento esperado nas vendas externas. Mesmo com o crescimento projetado no mercado externo, o volume de carne de frango destinado ao mercado interno deve aumentar 2,3% em relação a 2024, totalizando 10,32 milhões de toneladas.
Mercado Suíno – A produção recorde de carne suína também está prevista para um crescimento tanto no mercado interno quanto externo em comparação a 2024. O mercado doméstico deve ver um aumento de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Para as exportações, a Conab projeta 1,27 milhão de toneladas, um aumento de 3%. Um ponto importante é a diversificação de mercados; a participação da China nas exportações de carne suína caiu de mais de 50% em 2020 para menos de 20% entre janeiro e agosto deste ano.
Os pecuaristas brasileiros também estão expandindo seus mercados, o que reduz a dependência da China para as vendas externas. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira, mas essa participação caiu para 44% no mesmo período deste ano. “A diminuição do percentual da China ocorre devido a aumentos significativos em outros mercados, como os Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Além disso, os Estados Unidos, apesar de serem grandes produtores, estão importando mais devido à baixa oferta interna”, analisa Rabello.
Com a demanda externa aquecida, as exportações de carne bovina devem aumentar 2,5%, atingindo 3,66 milhões de toneladas. Contudo, a produção total deve diminuir em relação ao volume de 2024, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é atribuída ao ciclo pecuário, com um esperado início de reversão, resultando em uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. A oferta interna de carne bovina deve ficar em torno de 6,2 milhões de toneladas.
Outras informações sobre o panorama de mercado para carnes bovinas, suínas e aves para o próximo ano estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O documento também inclui projeções para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão, além de um artigo do Banco do Brasil sobre a importância do crédito rural no desenvolvimento sustentável da agricultura.
Com informações da Gerência de Imprensa da Conab