A lógica não basta para compreender o mundo, é preciso paixão.
O capitalismo é a maior religião do mundo: não exige fé, apenas participação.
O poder moderno não se fundamenta na lei, mas em sua suspensão.
Vivemos em uma era onde a paixão pela verdade é subversiva.
O sistema automático da mente economiza esforço, mas gera atalhos perigosos.
O maior truque do capitalismo foi convencer-nos de que a única alternativa a ele é o caos.
A mente humana odeia incerteza — e inventa certezas.
O governo não administra apenas pessoas, mas suas vidas.
A arte mais revolucionária não oferece respostas, mas multiplica as perguntas.
O viés de confirmação nos faz buscar o que reforça nossas crenças.
O campo de concentração não é um anacronismo, mas a matriz secreta da modernidade.
O sujeito moderno acredita que é livre porque não percebe as correntes que o prendem.
Não somos tão livres em nossas decisões quanto acreditamos.
A política moderna transformou os cidadãos em sobreviventes.
A crítica radical não pode ser um conforto moral, mas um confronto com a realidade.
A soberania se define pelo poder de decidir sobre a exceção.
A pornografia não nos mostra sexo, mas a mecanização do prazer.