A vida se tornou um projeto de otimização constante.
A violência do cansaço é silenciosa, mas devastadora.
A cultura do 'curtir' substitui a reflexão profunda pelo prazer instantâneo.
O neoliberalismo transforma cada indivíduo em um empresário de si mesmo.
O tédio é fundamental para a criatividade, mas hoje ele é eliminado pelo excesso de estímulos.
A hipertransparência destrói o mistério e o encanto da vida.
A sociedade atual não precisa de senhores, pois cada um se torna seu próprio escravo.
O sujeito do desempenho acredita ser livre, mas é seu próprio explorador.
O excesso de positividade nos impede de enxergar a negatividade necessária para o pensamento.
Vivemos na era do cansaço, onde a exploração vem de dentro de nós mesmos.
A contemplação é um ato de resistência contra a cultura da pressa.
A depressão é o preço pago por uma sociedade que exige produtividade infinita.
A exposição constante destrói a aura e o valor do segredo.
O capitalismo moderno não reprime, ele seduz e esgota.
O medo da solidão nos obriga a uma hiperconectividade vazia.
O excesso de informação impede a formação de conhecimento real.
A sociedade do desempenho transforma a liberdade em uma nova forma de coerção.
O amor verdadeiro exige tempo, paciência e entrega, mas vivemos na era do consumo afetivo.
O tempo atual é marcado pela aceleração e pela falta de contemplação.
A felicidade forçada gera um vazio existencial profundo.