O Simples Nacional, regime tributário simplificado, enfrenta críticas por ter sua tabela de limites desatualizada desde 2018, gerando impactos financeiros para empreendedores de todo o país. Empresárias de Brasília, como Bia Portela e Liliane Ferreira da Silva, relatam dificuldades com a alta carga tributária.
Bia Portela, presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CEMC) de Águas Claras, DF, atua no setor de tecnologia. Ela afirma que a tributação compromete investimentos estratégicos:
“Quando impacta, deixamos de investir em áreas que para empresas de tecnologia são diferenciais, como treinamento, capacitação e ferramentas internacionais. A volatilidade do dólar também nos prejudica, e qualquer alteração na moeda internacional traz prejuízo direto. Todos queremos crescer, mas à medida que cresce a carga tributária, ela impacta o planejamento financeiro e os próximos passos da empresa.”
Já Liliane Ferreira, presidente do CEMC do Sudoeste, ressalta que o limite desatualizado dificulta expansão e manutenção de equipes:
“O limite faz diferença porque nossa moeda e nossos produtos mudaram de valor desde 2018. Consequentemente, o faturamento também mudou. Ampliar as facilidades tributárias faz o empresário reinvestir no próprio negócio, gerando empregos e oportunidades. Ampliar o limite do Simples é fundamental para conseguir manter colaboradores, oferecer melhor atendimento e crescer de forma organizada.”
O Congresso Nacional também está atento ao tema. Seis frentes parlamentares assinaram um manifesto pedindo a votação urgente do PLP nº 108/2021, que atualiza o estatuto da micro e pequena empresa. Caso seja aprovado o requerimento de urgência na Câmara dos Deputados, o projeto segue direto ao plenário, beneficiando cerca de 23 milhões de empreendimentos.
O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PL/PA), destacou a relevância do Simples Nacional:
“Não há nada mais importante do que dar força a quem dá força para o Brasil. Precisamos reverenciar esse empreendedor que continua investindo, apostando no país, gerando emprego e pagando imposto. Ajustar o teto do Simples é essencial.”
O CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) é vinculado à CACB e atua fortalecendo o empreendedorismo feminino em todo o país, usando a rede das Associações Comerciais para oferecer suporte, capacitação e oportunidades de crescimento às empresárias.
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Com informações do Brasil 61 – Foto: Freepik
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