Quem tem um cãozinho em casa sabe que eles são mais que pets, são membros da família! E, assim como nós nos preocupamos com a nossa saúde, a deles também merece atenção especial. Uma das grandes aliadas para garantir a alegria e a vitalidade do seu peludo é a vermifugação. Parece chato? Que nada! Com as informações certas, você vai ver que é mais fácil do que parece manter seu amigão longe desses invasores indesejados.
Pode até não parecer, mas vermes são uma ameaça silenciosa e comum para os cães. Eles podem se alojar no intestino, coração, pulmões e até nos olhos, causando uma série de problemas de saúde que vão desde um simples desconforto até condições mais graves e, em alguns casos, fatais.
Imagine o seu cãozinho com dor na barriga, vomitando ou com diarreia… pois é, vermes podem causar tudo isso! Além dos sintomas visíveis, eles roubam nutrientes importantes, enfraquecem o sistema imunológico e podem levar a:
* Perda de peso e anemia: Mesmo comendo bem, o cão não absorve os nutrientes.
* Pelagem opaca e sem brilho: Um reflexo direto da falta de nutrição.
* Atraso no crescimento: Especialmente em filhotes.
* Obstrução intestinal: Em casos graves, podem formar um “bolo” de vermes.
* Problemas cardíacos e respiratórios: Alguns vermes afetam esses órgãos vitais.
Ah, e tem mais! Alguns tipos de vermes são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidos dos animais para os humanos. Crianças e pessoas com sistema imunológico comprometido são mais vulneráveis. O famoso “bicho geográfico” (larva migrans cutânea) é um exemplo, mas há outros mais perigosos que podem afetar órgãos internos. Vermifugar seu cão é, portanto, um ato de amor e cuidado com toda a sua família, de duas e quatro patas!
A frequência da vermifugação varia de acordo com a idade, estilo de vida e ambiente do seu cão. Mas não se preocupe, a gente te ajuda a entender!
Os filhotes são os mais suscetíveis e, por isso, precisam de um protocolo mais intenso. Eles podem nascer com vermes, transmitidos pela mãe.
* A partir de 15 dias de vida: Sim, bem novinhos! A primeira dose é crucial.
* Repetir a cada 15 ou 21 dias: Geralmente até os 6 meses de idade, seguindo a orientação do veterinário.
* Junto com a primeira vacina: É comum que a primeira dose de vermífugo seja dada antes ou junto com a primeira dose da vacina V8/V10.
Para cães adultos, a frequência geralmente é menor, mas contínua.
* A cada 3 a 6 meses: Essa é a frequência mais comum para a maioria dos cães que vivem em ambientes domésticos.
* Cães com mais exposição: Se seu cão frequenta parques, creches, praias, ou tem contato com muitos outros animais, talvez precise vermifugar com mais frequência (a cada 2 ou 3 meses). Converse com seu veterinário!
Nesse período, a cadela pode transmitir vermes para os filhotes, então a vermifugação é vital.
* Durante a gestação: Sob orientação veterinária, algumas cadelas recebem vermífugo para reduzir a carga parasitária.
* Pós-parto: É comum vermifugar a mãe junto com os filhotes, algumas semanas após o parto, para protegê-los da reinfestação via leite.
Hoje em dia, existem vermífugos em diversas apresentações: comprimidos (os mais comuns), pastas orais (ótimas para filhotes), líquidos e até as “pipetas” (spot-on) que são aplicadas na pele. O importante é saber que não existe um vermífugo “universal”. Cada produto tem um espectro de ação diferente, ou seja, é eficaz contra certos tipos de vermes.
Atenção: Nunca, jamais, medique seu cão por conta própria! A escolha do vermífugo ideal, a dosagem correta e a frequência devem ser sempre indicadas por um médico veterinário. Ele vai considerar o histórico do seu pet, o ambiente onde ele vive e o tipo de verme a ser combatido.
Fique de olho nos seguintes sinais:
* Perda de peso sem motivo aparente.
* Barriga inchada (especialmente em filhotes).
* Diarréia (com ou sem sangue/muco).
* Vômitos.
* Apatia ou prostração.
* Anemia (gengivas pálidas).
* Crescimento atrofiado em filhotes.
* Esfregar o traseiro no chão (sinal de coceira anal, que pode indicar vermes).
* Pelagem áspera e sem brilho.
* Visualização de vermes nas fezes ou no vômito (eles podem parecer grãos de arroz ou espaguete).
* Mito: Meu cão não sai de casa, não precisa vermifugar.
* Verdade: Ele pode se contaminar lambendo seus sapatos, comendo algo do chão, ou até por picadas de pulgas (que transmitem um tipo de verme!). A vermifugação é sempre necessária.
* Mito: Posso dar o mesmo vermífugo que meu amigo usa.
* Verdade: Cada vermífugo é para um tipo de verme, e a dosagem depende do peso do animal. Consulte sempre o veterinário.
* Mito: Vermifugar é só uma vez por ano.
* Verdade: A frequência ideal varia muito, como vimos. O veterinário indicará o esquema ideal para o seu pet.
Manter a vermifugação do seu cão em dia é um dos pilares para garantir uma vida longa, saudável e cheia de lambeijos! Não negligencie esse cuidado. Ao menor sinal de que algo não vai bem, ou para estabelecer a rotina ideal de desparasitação, sempre consulte um médico veterinário de confiança. Ele é o seu maior aliado na saúde do seu melhor amigo!
Equipe Portal Blog do Lago – Imagem gerada por IA
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