Fiscalização na Ponte da Amizade apreende animais exóticos em mochilas

Uma fiscalização de rotina na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, flagrou o transporte ilegal de animais exóticos escondidos dentro de mochilas, entre eles jacarés, cobras e lagartixas.

Na noite deste sábado (18), a Receita Federal, em colaboração com a Polícia Federal e a Força Nacional, realizou uma apreensão inusitada durante fiscalização de rotina na Ponte Internacional da Amizade, principal ligação entre Foz do Iguaçu (PR) e Ciudad del Este (Paraguai). O flagrante envolveu um passageiro de um táxi paraguaio que transportava várias espécies de animais silvestres e exóticos.

Jacarés, cobras e lagartixas eram levados em mochilas

Durante a abordagem, os fiscais encontraram 10 lagartixas-de-crista, 12 jacarés, uma sucuri e uma píton escondidos em mochilas. Todos os animais estavam vivos e foram retirados das bolsas com cuidado pelos agentes.

O responsável pela carga, um homem brasileiro, informou que levaria as espécies até o estado de São Paulo, mas não apresentou qualquer documentação que autorizasse o transporte. Ele confessou ter adquirido os animais no Paraguai para revenda ilegal no Brasil.

Animais seriam vendidos por até R$ 3 mil

De acordo com o depoimento, o homem pretendia revender cada lagartixa-de-crista por R$ 600, os jacarés por R$ 150, a sucuri por R$ 800 e a píton por R$ 3.000. Ele ainda revelou que já havia realizado o transporte ilegal de espécies outras vezes.

Animais serão encaminhados ao IAT

Os animais apreendidos foram levados ao Eco Park (falcoaria), onde permanecerão até segunda-feira (20), quando serão encaminhados ao Instituto Água e Terra (IAT). O órgão fará a avaliação de saúde e o encaminhamento adequado das espécies.

Crime ambiental e punições

A Receita Federal reforçou que o transporte irregular de animais silvestres e exóticos é considerado crime ambiental, sujeito a sanções penais e administrativas. O órgão mantém ações constantes de fiscalização e controle aduaneiro em parceria com outras instituições públicas para combater o contrabando e o tráfico de espécies nas fronteiras.

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu

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