Evangelho do Dia – 14/08/2025 | Homilia Diária
O Evangelho desta quinta-feira (14) foi meditado por Monsenhor Edmilson José Zanin, a partir de Mateus 18:21-35. Nesse trecho, Pedro pergunta a Jesus quantas vezes deve perdoar seu irmão, e recebe como resposta um convite ao perdão sem limites.
O Perdão Sem Limites
Jesus responde a Pedro que não basta perdoar sete vezes, mas sim setenta vezes sete. Esse número não deve ser entendido de forma literal. Para o povo judeu, o número sete simboliza perfeição e plenitude, e “setenta vezes sete” representa algo total, completo e eterno. É um chamado para perdoar sempre, assim como Deus nos perdoa.
A Parábola do Servo Incompassivo
Para reforçar a lição, Jesus conta a história de um rei que perdoa a dívida impagável de um servo. No entanto, esse mesmo servo não perdoa a pequena dívida de um companheiro e o manda para a prisão.
- 10.000 talentos: representam a imensidão dos nossos pecados diante de Deus.
- 100 denários: simbolizam as pequenas ofensas que sofremos, muito menores do que o que Deus já nos perdoou.
- A recusa em perdoar bloqueia a graça divina em nossas vidas.
As Consequências da Falta de Perdão
O Monsenhor lembra que o perdão não é opcional para quem deseja chegar ao céu. Na parábola, o rei entrega o servo cruel aos torturadores, deixando claro que guardar rancor impede a salvação. Quem não ama como Deus não pode viver onde Deus vive.
Perdoar é um Ato de Amor
Perdoar não significa esquecer, mas decidir amar apesar da dor. É abrir o coração para que Deus possa habitar. No céu só existe amor, e não rancor — por isso, aprender a perdoar é essencial para a vida eterna.
Reflexão baseada na homilia de Monsenhor Edmilson José Zanin.