Prezados irmãos e irmãs em Cristo, a Palavra do Senhor nos ilumina a cada novo dia, oferecendo-nos um caminho para aprofundar nossa fé e vivenciar o Evangelho em nossas vidas. Hoje, 03 de novembro de 2025, somos convidados a meditar sobre um ensinamento profundo de Jesus, que nos chama a uma hospitalidade e caridade sem reservas, buscando a recompensa não nos louvores terrenos, mas na graça divina.
Evangelho segundo São Lucas 14,12-14
“Naquele tempo, Jesus dizia ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: ‘Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. Em vez disso, convides os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos’.”
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
A liturgia do dia nos apresenta este trecho do Evangelho de Lucas, onde Jesus, em um jantar na casa de um fariseu, oferece uma lição transformadora sobre a verdadeira natureza da caridade e da recompensa. Ele desafia as convenções sociais de sua época – e, por extensão, as nossas – sobre quem devemos convidar para nossa mesa e com que propósito.
O convite de Jesus para que convidemos os “pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” para nossos banquetes é muito mais do que uma simples sugestão de etiqueta social; é um apelo radical à conversão do coração. Em uma sociedade onde os laços sociais eram frequentemente marcados por trocas de favores e busca de prestígio, Jesus propõe um modelo de relacionamento baseado na gratuidade. Ele nos convida a sair da lógica do ‘toma lá, dá cá’, que permeia muitas de nossas interações humanas, para entrar na dinâmica do amor desinteressado, que se doa sem esperar nada em troca.
A “recompensa” que Jesus menciona não é um pagamento em moedas ou bens materiais, mas uma bem-aventurança que transcende a vida terrena. Ser feliz, neste contexto, é experimentar a alegria profunda de quem se coloca a serviço do próximo, especialmente daqueles que são invisíveis aos olhos do mundo. É a felicidade de quem se identifica com o próprio Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir.
Este Evangelho nos convida a uma profunda autoanálise: quem temos convidado para nossa mesa? A “mesa” pode ser entendida não apenas como o lugar físico das refeições, mas como o espaço de nossa vida, de nossos recursos, de nossa atenção e de nosso tempo. Estamos dispostos a partilhar o que temos com aqueles que não podem nos retribuir? Ou nossas escolhas são motivadas por interesses, status ou expectativas de retorno?
A caridade cristã, ensinada por Jesus, é aquela que se inclina para os últimos, os esquecidos, os marginalizados. É uma caridade que não busca reconhecimento humano, mas a aprovação divina. Ao acolhermos os necessitados, estamos acolhendo o próprio Cristo, como Ele mesmo nos revelou em Mateus 25: “Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes”.
A promessa de “receber a recompensa na ressurreição dos justos” nos lembra que nossa fé não se limita ao horizonte terreno. Ela se projeta para a eternidade, para o encontro definitivo com Deus. As obras de amor e misericórdia que praticamos aqui são tesouros que acumulamos no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem. É um convite à esperança e à confiança na justiça divina, que reconhece o valor de cada gesto de amor.
Que possamos, com o coração aberto, acolher este ensinamento de Jesus e transformá-lo em atitudes concretas em nosso dia a dia. Que a nossa hospitalidade seja um reflexo do amor de Deus, que abraça a todos, sem distinção ou interesse.
Senhor Jesus, Mestre da caridade e da verdadeira hospitalidade, nós te pedimos a graça de ter um coração generoso e desinteressado. Ajuda-nos a ver em cada irmão e irmã, especialmente nos mais pobres e necessitados, a tua própria face. Que não busquemos as recompensas deste mundo, mas a alegria de te servir e de amar o próximo como a nós mesmos.
Inspira-nos a alargar a nossa mesa, os nossos afetos e os nossos bens, para que ninguém se sinta excluído do teu amor. Que as nossas ações de caridade sejam motivadas pela fé e pela esperança da vida eterna, onde Tu nos aguardas. Amém.
Que a Palavra de Deus ilumine seu caminho hoje. Para aprofundar sua fé, conheça também o Santo do Dia e inspire-se nos exemplos dos santos.
Para mais leituras e aprofundamentos da fé católica, visite o site oficial do Vatican News.
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