A semana no Congresso Nacional promete ser marcada por intensas negociações entre Executivo e Legislativo, com temas que vão da compensação do IOF à cassação da deputada Carla Zambelli. O pano de fundo é o desafio do governo em manter equilíbrio fiscal sem perder apoio político às vésperas de um ano eleitoral.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, começa a semana tentando alinhar com o Congresso propostas para compensar a recente alta no IOF, apresentada no pacote de equilíbrio fiscal. As medidas foram discutidas no fim de semana com parlamentares, mas enfrentam resistência entre os que querem participar diretamente das decisões.
Outro tema sensível deve retornar à pauta: a prometida isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil. De acordo com o cientista político Eduardo Grin, essa proposta será disputada entre governo e oposição por seu forte apelo eleitoral. Grin afirma: “O governo precisa disso para 2026. A oposição de um lado não quer liberar, mas de outro lado não pode não liberar, em função de questões políticas.”
Com a repercussão das fraudes no sistema do INSS, a ideia de uma Comissão Parlamentar de Inquérito voltou a ganhar força. Pesquisa Genial/Quaest apontou que 31% da população culpam o governo Lula pelos escândalos e que metade dos entrevistados apoiam a criação de uma CPI para investigar o caso.
Para Eduardo Grin, o tema seguirá na pauta impulsionado por uma oposição que deseja colar as fraudes ao atual governo, mesmo que os esquemas tenham se originado em administrações anteriores.
Com a confirmação da condenação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) pelo STF, a expectativa é que a Mesa Diretora da Câmara analise nesta semana o pedido de cassação. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, reforçou o processo com uma nova petição, destacando a fuga da parlamentar como agravante.
Há forte pressão política para que o caso tenha uma resposta rápida, o que pode gerar embates no plenário e nos bastidores da Casa.
O grupo de trabalho da reforma administrativa também promete polêmica. Estudos encomendados pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, incluem medidas impopulares como a desvinculação do salário mínimo para aposentadorias, o que gerou reação imediata do Ministério da Gestão.
O Planalto quer blindar sua pauta fiscal e impedir que propostas contrárias à equipe econômica avancem. O ambiente já se mostra turbulento, com mais um conflito entre Executivo e Legislativo em formação.
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Com informações do Brasil 61 – Foto: Ana Volpe/Senado Federal
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