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Brasil quer fim dos gastos socioambientais de Itaipu a partir de 2027



O Brasil vai defender o fim dos gastos socioambientais de Itaipu a partir de 2027, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, visando reduzir o preço da energia.

O anúncio foi feito durante audiência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que debateu as negociações com o Paraguai sobre o Anexo C do Tratado de Itaipu, responsável pelas bases financeiras e comerciais da parceria.

Impacto na energia e debate político

Segundo Silveira, a medida terá efeito direto na redução do preço da eletricidade. Ele afirmou: “Que a gente acabe, a partir de janeiro de 2027, com os gastos socioambientais para reduzir o preço de energia no Brasil.”

Deputados paranaenses destacaram a importância desses recursos. Welter (PT-PR) afirmou que os municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul utilizam os fundos socioambientais para preservação, conservação do solo e proteção do lago de Itaipu contra assoreamento.

Por outro lado, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) questionou a função da usina: “Para que serve Itaipu? Para projetos socioambientais ou para garantir segurança energética e reduzir o custo da eletricidade?”

Minerais críticos

O ministro também abordou a política de minerais críticos usados pela indústria de alta tecnologia. Silveira disse que será criado o Conselho Nacional de Política Mineral e que discutirá o tema com o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright.

Energia renovável

Sobre o descompasso entre geração de energia eólica e solar e a capacidade de uso, Silveira anunciou um leilão de armazenamento de energia em dezembro. Segundo ele, a instalação de datacenters no país, como um possível do TikTok no Ceará, ajudará a equilibrar a demanda e utilização da energia renovável.

Ele destacou ainda as obras de ampliação da rede de transmissão, iniciadas em 2023 e previstas para conclusão em 2028.

Energia nuclear

O ministro reforçou a necessidade de reestruturação do setor nuclear. O Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, mas projetos como Angra 3 permanecem paralisados há décadas. Silveira defende a implementação de pequenos reatores nucleares para sistemas isolados na Amazônia e o uso da energia nuclear para defesa nacional, que demandaria alterações constitucionais.

Para mais informações sobre energia renovável e política energética, acesse o site do Ministério de Minas e Energia.


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Com informações da Agência Câmara Notícias – Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

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