Neste sábado, dia 18, o ‘Altas Horas’ apresenta uma homenagem a dois grandes ícones da música brasileira: Nando Reis e João Bosco. Com participações especiais de artistas que os têm como referências – Anavitória, Gabriela [ex-Melim], Kell Smith, Maria Alcina, Xande de Pilares e Xenia França -, o programa promete uma noite de histórias e canções que marcaram gerações.

O especial com ambos artistas celebra não apenas suas carreiras individuais, mas também rememora, ainda mais significativamente no palco do ‘Altas’, um de seus primeiros encontros: em 1979, quando Serginho estudava no colégio Equipe, em São Paulo, e levava músicos para fazerem apresentações aos alunos. “Eu estava num colégio, em que tinha um teatro, e esse teatro de transformou, durante nove anos, num palco para muita gente que estava começando, e muita gente conhecida. Num determinado momento, Nando Reis estudava nessa escola, e foi espectador do show de João Bosco”, conta Serginho. “Foi histórico. Me lembro que fiquei embebecido, fui pra casa, coloquei os discos de João Bosco, e ficamos, minha irmã e eu, dançando a noite inteira”, completa Nando Reis.

João Bosco, por sua vez, recorda que este não foi o único show feito naquele colégio: “O primeiro show que fiz no Equipe foi em 1974. Aldir Blanc era o meu percussionista”, diz. Os músicos revisitam alguns de seus sucessos no programa, como “Segundo Sol” e “Azul Febril”, no caso de Nando Reis, que também compartilha memórias do início da carreira e de sua amizade com Cássia Eller; enquanto João Bosco apresenta clássicos como “O Mestre-sala dos Mares” e “De Frente Pro Crime”, e menciona sua relação com Tom Jobim.

Os convidados para endossarem as homenagens também cantam e revelam passagens marcantes com os ídolos: o duo Anavitória traz como conheceu Nando Reis, primeiro num voo, e depois num show, e mostram “Relicário”; Gabriela (Melim) interpreta “Amor Igual ao Teu” e compartilha sua conexão com a obra de Nando a partir das composições. Kell Smith canta “O Bêbado e o Equilibrista”; Maria Alcina apresenta “Kid Cavaquinho” e fala de suas colaborações com João Bosco: “Em 1974 fui gravar meu segundo disco, e João Bosco me apresentou algumas músicas. Incluí quatro dele, entre elas o ‘Kid Cavaquinho’”.