Vazio sanitário da soja começa em mais uma região do Paraná
Vazio sanitário da soja começa em mais uma região do Paraná
Neste sábado (21), a Região 1 do Paraná entra oficialmente no período de vazio sanitário da soja, conforme o escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue válida até 19 de setembro e abrange os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral do estado.
Objetivo é conter a ferrugem asiática
O vazio sanitário tem como principal objetivo interromper o ciclo do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, uma das doenças mais severas da cultura da soja. Se não controlada, pode gerar perdas de até 90% na produtividade.
Durante esse período, é proibido manter ou cultivar plantas vivas de soja no campo, para que não sirvam como hospedeiras do fungo e causem sua propagação na próxima safra.
Fiscalização e cumprimento das normas
A responsabilidade pela fiscalização é da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Agricultura e do Abastecimento. A autarquia deve aplicar penalidades aos produtores que descumprirem a obrigatoriedade da erradicação das plantas vivas durante o período do vazio.
Segundo o Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, a eficácia da medida depende da colaboração de todos os produtores, com a eliminação de qualquer foco de planta viva de soja nas propriedades.
Confira o calendário completo do vazio sanitário no Paraná
As datas foram definidas em função das diferenças climáticas entre as regiões e constam na Portaria nº 1.271/2025, publicada pelo Mapa em 30 de abril:
- Região 1 (Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral): de 21/06 a 19/09. Plantio permitido de 20/09/2025 a 20/01/2026.
- Região 2 (Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste): de 02/06 a 31/08. Plantio permitido de 01/09 a 31/12/2025.
- Região 3 (Sudoeste): de 12/06 a 10/09. Plantio permitido de 11/09/2025 a 10/01/2026.
Essas datas foram determinadas com base nos microclimas do estado, visando garantir maior eficácia no controle da doença e segurança no plantio subsequente.
Para mais informações, acesse a página oficial da Adapar ou consulte a Secretaria de Defesa Agropecuária.
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Com informações da AEN – Foto: divulgação