👉 A secretaria de saúde de Medianeira, através do setor de vigilância em saúde, comunica que na data de 25/02, foi confirmado o primeiro caso de raiva em animal, identificado em um morcego. Este morcego foi encontrado caído em via pública, na data de 11/02 e enviado para análise. Não houve contato ou acidente com humano.

📢 Não há casos de contaminação de animais domésticos, mas ressaltamos a importância de vacinar. Em 2024, o município recebeu 5 mil doses de vacinas para cães e gatos, onde foi realizado campanha de vacinação na área rural e urbana.

📍 “A maioria dos morcegos está saudável e possui papel biológico importante no controle de insetos e disseminação de sementes, portanto, não se deve de forma alguma agredir esses animais. Eles têm hábitos noturnos, então quando são encontrados voando durante o dia, podem estar doentes. A recomendação é que as pessoas não toquem nos animais para evitar qualquer risco”, reforça a coordenadora da vigilância em saúde.

⚠️ RAIVA

👉 É transmitida ao ser humano pela inoculação do vírus presente na saliva e nas secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e lambedura. Caracteriza-se como encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos pelo vírus da raiva.

👉 Após uma exposição é imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão, ou outro detergente, pois isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção. A indicação da profilaxia pós-exposição depende da natureza da exposição e da espécie de animal agressor.

👉 A raiva é fatal, por isso a profilaxia pós-exposição, se indicada, não deve ser interrompida por abandono. A profilaxia da raiva humana é feita com o uso de vacinas acompanhadas ou não por soro ou imunoglobulina.

👉 Desde o ano de 2019, dos três laboratórios produtores de Soro Antirrábico Humano (SAR- anticorpos obtidos a partir do soro de equinos imunizados com antígenos rábicos.) e Imunoglobulina Antirrábica Humana (IGHAR – anticorpos, preparada a partir de hemoderivados de indivíduos imunizados com antígeno rábico.) no Brasil, apenas um tem fornecido esses imunobiológicos ao Ministério da Saúde (MS), o que ocasionou uma diminuição da aquisição e uma consequente redução na dispensação mensal aos Estados.

👉 Em decorrência do contingenciamento de SAR e IGHAR no país, faz-se necessária a adoção de uso racional destes imunobiológicos e evitar exposições desnecessárias, como contato voluntário com morcego (nunca matar ou manipular diretamente um morcego. Caso haja possibilidade, deve-se capturá-lo utilizando proteção para as mãos, isolando-o com panos, caixas de papel ou balde. Se possível, o animal deve ser enviado para identificação e diagnóstico laboratorial da raiva, por meio de contato com o serviço de saúde municipal, no 32648678). O morcego tem o hábito de se lamber, portanto, se estiver infectado pelo vírus da raiva, pode transmitir a doença somente pelo contato com a pele do animal.

Com informações da Assessoria – Foto: divulgação