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Complexa e cheia de nuances, a relação entre Iberê (Jaffar Bambirra) e Mavi (Chay Suede) em ‘Mania de Você’ é marcada por manipulações, traições e um desejo de redenção. Cada vez mais, o homem de confiança do vilão demonstra sinais de arrependimento e se vê dividido entre a lealdade forçada ao patrão e o desejo de reconquistar a confiança de sua família e amigos. Em busca da segunda opção, ele se junta a Viola (Gabz) e seus aliados para impedir a destruição da comunidade, mas precisa lidar com a desconfiança de seu irmão, Rudá (Nicolas Prattes), que questiona sua sinceridade e exige provas de sua mudança. Abaixo, segue a entrevista com o ator Jaffar Bambirra:

Entrevista com Jaffar Bambirra 

Qual avaliação você faz de seu personagem? 

O Iberê é um personagem muito interessante porque ele tem muitas camadas diferentes. Ao mesmo tempo que ele tem essa ambição, sofre com a culpa do que fez e com a rejeição da tia, então fico ansioso pra saber os rumos que vai tomar.

De que forma você enxerga a relação de Iberê e Mavi? 

É uma relação patrão e empregado, mas entreposta por uma amizade torta. Porque é uma relação que tem poder no meio.

Na sua opinião, por que o Iberê rompe com Mavi? 

Acho que chega um momento em que Mavi ultrapassa os limites. Acabar com a comunidade onde a tia dele mora, por causa da obsessão do Mavi pela Viola, pra ele não faz sentido, principalmente, porque no meio disso o Mavi começa a humilhar o Iberê em vários momentos. Então, foram coisas acontecendo, somadas à culpa que ele tem por não ter mais o carinho da tia. Tudo isso faz ele cansar e romper com o chefe.

Qual sua expectativa para o futuro do personagem, acredita que o Iberê vai se redimir ou deve voltar a parceria com o vilão? 

Vou te dizer que nunca sei, porque a relação com o irmão é muito frágil também, parece que a qualquer momento pode implodir, então vamos ver as cenas dos próximos capítulos.

Como tem sido a repercussão de seu personagem nas ruas? Muita gente te para pra falar sobre a novela?

Tem sido muito legal. As pessoas têm raiva dele, mas também gostam, é muito interessante. As vezes estou andando e do nada escuto: “ó o príncipe”. A gente se diverte (risos).