A Reserva Hídrica do Futuro, projeto desenvolvido pela Sanepar com o apoio técnico e ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), já revitalizou mais 300 hectares de áreas de várzea no entorno do Rio Iguaçu. A ação se deu por meio de intervenções como perfurações nas cavas, implementação de wetlands (tecnologia de tratamento de efluentes), limpeza do rio e criação de parques.
O objetivo é reforçar a disponibilidade hídrica e a recuperação ambiental em um trecho de 150 quilômetros do rio, englobando 16 municípios, entre Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e Porto Amazonas, nos Campos Gerais – as prefeituras municipais também são parceiras do projeto.
Esse impacto positivo na natureza fez com que a iniciativa se tornasse um dos cases de sucesso do Governo do Estado apresentados à Organização das Nações Unidas (ONU) na COP16, em outubro, na Colômbia. “Isso foi algo muito importante para nós, ajudar a demonstrar para os governos e a população a importância de protegermos as áreas de várzea”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Júlio Gonchorosky.
A Reserva Hídrica do Futuro é constituída por um mosaico de ações pontuais executadas ao longo do Iguaçu, símbolo e maior rio do Paraná. A maioria das intervenções está concentrada nas áreas de cavas, buracos resultantes de antigas operações de mineração e que possuem um grande potencial de armazenamento de água.
Um dos resultados mais significativos dessa área é o reservatório natural de água bruta da Sanepar, em Curitiba. Com uma área de 300 hectares, o espaço tem capacidade para armazenar até 2 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer a Capital por cinco dias.
“Como parte da Reserva, nós interligamos as cavas para que a água circule pelos buracos e volte ao rio, melhorando a dinâmica hídrica da região. Dessa forma, as obras ampliam não só as reservas hídricas, como também a qualidade da água disponível, que acaba filtrada pelas areias do subsolo”, explica Gonchorosky.
Além das cavas, o projeto utiliza outros métodos para preservar as áreas de várzea. Eles incluem a incorporação de sistemas de wetlands na água, que abrigam plantas aquáticas que ajudam no tratamento, e a limpeza e despoluição de trechos do rio.
Outro ponto importante é a aquisição de áreas de entorno para a implementação de parques. As obras, além de ajudar na contenção de alagamentos, proporcionam áreas verdes para a população, aliando assim a preservação ambiental com o lazer, estratégia também aplicada pelo IAT por meio do projeto Parques Urbanos. O primeiro desses espaços já está sendo implementado no bairro Umbará em Curitiba, dentro do terreno de 300 mil metros quadrados destinado à reserva na Capital. Há, ainda, três outros complexos em desenvolvimento, na Lapa, Contenda e Porto Amazonas.
Gonchorosky destaca que execução do projeto é gradual, para o médio e longo prazo, beneficiando uma área estimada de 20 mil hectares do Estado. “Vai ser uma estrutura muito importante, principalmente para a contenção de eventos climáticos extremos, ajudando a minimizar cheias e fornecendo água em períodos de estiagem. Além disso, as obras resultarão na criação de corredores de biodiversidade na região, espaços propícios para a proliferação de espécies nativas e que trazem um ganho significativo para a recuperação ambiental”, ressalta ele.
Reestruturação ambiental que vem acompanhada de ações do IAT. “O Instituto vem acompanhando há anos ações que envolvem as áreas de várzea do Rio Iguaçu visando a preservação desses locais para o controle de cheias. E agora que o projeto propõe transformar a área em uma reserva hídrica, nós temos dado o suporte técnico para garantir os múltiplos usos dos locais, como ao ajudar a identificar pontos prioritários para as intervenções”, explica o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, Roberto Machado Correa.
“Como gestor dos recursos hídricos e das áreas protegidas do Estado, o IAT é fundamental no processo de criação da Reserva Hídrica. A colaboração técnica se estende desde a concessão de outorgas para o uso de recursos hídricos até o estabelecimento de medidas de manejo e conservação ambiental na região”, acrescenta Gonchorosky.
RIO IGUAÇU – O Rio Iguaçu é formado pelo encontro dos rios Ivaí e Atuba. São 1.320 quilômetros de curso, ligando a Serra do Mar ao extremo Oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu, passando por três planaltos do Estado até desaguar no Rio Paraná (cerca de 28% do território paranaense).
O Iguaçu colabora também na proteção de espécies do bioma da Mata Atlântica. O Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo, abriga nos 225 mil hectares de floresta mais de 340 espécies de aves, 70 espécies de mamíferos e 700 espécies de borboletas.
Com informações da AEN – Foto: Ricardo Marajó/SMCS
As guerras são frequentemente impulsionadas por interesses econômicos, mais do que por preocupações legítimas de…
Santa Terezinha de Itaipu vive um momento especial e emocionante com a concessão do Título…
Stream "More Chaos" Here: http://KenCarson.lnk.to/MoreChaos Follow Ken Carson: https://www.kencarson.xyz/ https://www.instagram.com/kencarson/ https://www.snapchat.com/add/kencarsonsnap https://x.com/kencarson https://soundcloud.com/kencarson https://discord.com/invite/kencarson Follow…
Suscríbete a mi canal haciendo click aquí 👉 https://cutt.ly/bymXR8Y 🚩 No te pierdas de…
Stray Kids(스트레이 키즈) "ESCAPE (방찬 & 현진)" Video Listen to "Mixtape : dominATE" now🦷 https://Stray-Kids.lnk.to/MixtapedominATE…
A física do futuro nos permitirá explorar e talvez até dominar as leis do universo,…