O Paraná se destaca como líder na produção de tilápias no Brasil, com uma produção de 213.300 toneladas em 2023, o que corresponde a 24% do total nacional. A região oeste do Estado é responsável por 85% dessa produção, cerca de 180.000 toneladas anuais, de acordo com dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) e do Sebrae/PR.
Diante da relevância econômica e social da tilapicultura, o Sebrae/PR, em parceria com a Unioeste e o IDR-Paraná, lançou o Projeto Tilápias do Oeste, em maio deste ano. O projeto tem como objetivo otimizar a cadeia produtiva, oferecendo consultorias técnicas e capacitações tanto para produtores quanto para frigoríficos. Entre os principais benefícios estão a organização da produção, previsibilidade de biomassa de abate, fidelização dos fornecedores e melhoria no rendimento de carcaça.
No setor de frigoríficos, as ações visam a implantação de programas de autocontrole, o desenvolvimento de manuais de qualidade, treinamentos em boas práticas de fabricação e consultorias tecnológicas.
Emerson Durso, consultor do Sebrae/PR, destaca a importância dessas iniciativas.
“Mapeamos os pequenos frigoríficos da região e estamos atuando com cinco no projeto. São duas frentes de trabalho: uma focada nos frigoríficos, com consultorias para adequação às normas do Selo Susaf, que permite a venda do produto em todo o Estado, e outra voltada diretamente aos produtores indicados pelos frigoríficos, oferecendo consultorias mensais para melhorar o manejo e aumentar a produtividade”, explica.
Entre os produtores beneficiados está Maikon Hilgert, da piscicultora Starker Fisch, em Missal. Em 2023/2024, a empresa produziu 7,5 milhões de juvenis, distribuídos para 117 clientes. Para 2024/2025, com as melhorias do projeto, a expectativa é alcançar 11 milhões de juvenis e 130 clientes.
“Tenho boas expectativas em relação ao projeto, pois ele profissionaliza a cadeia produtiva. A iniciativa melhora as estruturas frigoríficas, a produção nas engordas e o acompanhamento dos dados zootécnicos”, afirma Hilgert.
Dayane Lenz, engenheira de pesca do IDR-Paraná, destaca os impactos positivos: “O grande salto na produção ocorreu com a integração dos produtores às cooperativas, e isso serve de exemplo para o país. Mas é essencial que tanto frigoríficos quanto produtores recebam suporte em gestão, boas práticas e técnicas para expandir a produção”, enfatiza.
Aldi Feiden, professor da Unioeste, reforça que a adesão ao Susaf é crucial para ampliar o mercado dos frigoríficos e, consequentemente, aumentar a produção dos piscicultores, consolidando o Paraná como o maior polo de produção de peixes do Brasil.
Com foco em qualidade, eficiência e sustentabilidade, o Projeto Tilápias do Oeste já está realizando diversas visitas e capacitações para frigoríficos e produtores. Os benefícios previstos incluem aumento da confiabilidade dos dados de produção, melhoria na homogeneidade dos lotes, redução de mortalidade, e melhoria no rendimento de carcaça.
Legenda: Principal objetivo do Projeto é ampliar ainda mais o mercado da tilapicultura no Oeste, em especial para os produtores de pequeno porte. Crédito da foto: Sistema FAEP.
Com informações da Assessoria
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