Recentemente, um cliente relatou ter sido vítima de um golpe digital, ao se deparar com uma promoção suspeita no Instagram que utilizava a imagem de uma marca de bicicletas amplamente conhecida, a Caloi. O anúncio, que parecia legítimo à primeira vista, apresentava Henrique Avancini, um renomado atleta e embaixador da marca, promovendo uma suposta campanha promocional.
A proposta era irresistível: a Caloi estaria oferecendo modelos de bicicletas da sua linha de entrada como brindes para quem respondesse corretamente um simples questionário sobre o esporte. Ao final do quiz, o usuário poderia escolher o modelo desejado, conforme disponibilidade. O cliente, interessado na oportunidade, selecionou uma bicicleta de valor significativo, que, supostamente, estava disponível sem custos.
Entretanto, ao prosseguir para o fechamento do pedido, surgiram cobranças adicionais. Inicialmente, foi cobrada uma taxa de entrega, seguida por uma taxa complementar referente ao tamanho do pacote e, por fim, uma taxa administrativa, totalizando R$ 112,73, valores pagos exclusivamente via PIX. Após concluir o pagamento, o cliente começou a desconfiar e decidiu verificar o site oficial da Caloi, onde encontrou um comunicado alertando que a marca não estava realizando promoções desse tipo, tampouco utilizando a imagem de Avancini para fins promocionais.
Esse caso ilustra a crescente sofisticação dos golpes virtuais, que utilizam estratégias avançadas, como deepfakes e gatilhos mentais, para enganar o consumidor. Seguem dois pontos principais que merecem atenção e que podem ajudar outros consumidores a evitarem situações semelhantes.
Uso de Deepfake e Inteligência Artificial
Uma das técnicas empregadas neste golpe foi o uso de deepfake, uma tecnologia que permite manipular vídeos de maneira a tornar a imagem e a voz de uma pessoa praticamente idênticas às do original. No caso relatado, a figura do atleta Henrique Avancini foi utilizada para conferir credibilidade ao golpe, criando um conteúdo altamente persuasivo e difícil de identificar como falso. A página falsa, que aparentava ser legítima, contava com conteúdos patrocinados e chamava o usuário para a ação, utilizando recursos de design e navegação típicos de perfis oficiais.
Gatilhos Mentais para Persuadir a Vítima
Além da inteligência artificial, os golpistas empregaram gatilhos mentais, técnicas psicológicas de persuasão comumente utilizadas em vendas. Abaixo, destaco três gatilhos identificados neste golpe:
Essas estratégias tornam a fraude altamente convincente e ilustram a necessidade de cautela ao realizar transações online. Abaixo, listo algumas dicas que podem auxiliar na identificação de golpes digitais e na proteção do consumidor:
Dicas para Evitar Golpes Virtuais
Essas dicas simples podem ajudar a proteger o consumidor e evitar que caia em golpes sofisticados que utilizam inteligência artificial e técnicas de persuasão para obter vantagens. Fiquem atentos!
* Sthefano Scalon Cruvinel, especialista em Contratos de Tecnologia e CEO da EvidJuri
Com informações da Assessoria – Foto: divulgação
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