Imagem meramente ilustrativa
O dólar comercial se valorizou frente ao real no último fechamento de mercado, atingindo o maior patamar em mais de um ano. Em março de 2023, o dólar havia atingido o valor de R$5,28. Hoje, a cotação comercial é de R$5,29, um crescimento aproximado de 0,80% em relação ao dia anterior.
Mesmo com a divulgação, na segunda-feira (03), de dados da economia dos Estados Unidos acerca da indústria, que vieram menos aquecidos do que o esperado, o efeito positivo sobre o câmbio durou pouco. Os dados foram apresentados por meio do “Índice de Gerentes de Compras” (PMI, na sigla em inglês), de maio de 2024. Este indicador é uma métrica importante para avaliar a saúde econômica do setor industrial e, apesar de ter mostrado uma desaceleração, não foi suficiente para conter a valorização do dólar.
Pesaram na última cotação os preços do minério de ferro e do petróleo, que caíram e impediram uma maior entrada de divisas internacionais no país. A queda nos preços dessas commodities impacta diretamente a economia brasileira, que é fortemente dependente da exportação de recursos naturais. Menos divisas entrando no país resultam em uma pressão de alta sobre o dólar.
Além dos fatores internacionais, há um pessimismo crescente com a economia brasileira de um modo geral. No mesmo dia da valorização do dólar, foram divulgados os dados acerca do crescimento do PIB no primeiro trimestre do ano, que não trouxeram otimismo ao mercado. Há preocupação com a inflação brasileira e com o cumprimento da meta de déficit fiscal por parte do governo federal.
A inflação tem sido um desafio contínuo, afetando o poder de compra dos brasileiros e a confiança dos investidores. O cumprimento da meta de déficit fiscal é crucial para manter a estabilidade econômica, mas o mercado está cético quanto à capacidade do governo de alcançar essa meta.
O euro comercial seguiu valorizado e está cotado a R$5,75, maior em quase 0,60% em relação ao dia anterior. A valorização do euro reflete também uma busca por moedas mais seguras em um cenário de incertezas econômicas globais.
A valorização do dólar, mesmo diante de dados econômicos fracos dos EUA, indica um movimento de aversão ao risco por parte dos investidores. Em tempos de incerteza, os investidores tendem a buscar ativos considerados mais seguros, como o dólar e o euro. Isso leva a uma valorização dessas moedas frente a moedas de mercados emergentes, como o real brasileiro.
Para o futuro próximo, espera-se que o cenário de incerteza continue influenciando o câmbio. A economia global enfrenta desafios significativos, e a capacidade dos governos de gerenciar suas economias será crucial para definir as tendências futuras. No Brasil, a atenção estará voltada para as políticas econômicas do governo e sua eficácia em controlar a inflação e cumprir as metas fiscais.
O dólar comercial atingiu seu maior valor em mais de um ano, refletindo uma combinação de fatores internacionais e domésticos. A queda nos preços das commodities, os dados econômicos fracos dos EUA e o pessimismo com a economia brasileira são os principais responsáveis por essa valorização. A alta do euro reforça a busca por segurança em tempos incertos.
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Com informações do Brasil 61 – Foto: divulgação
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